O termo copywriting não tem uma tradução direta. Podemos definir como a arte de escrever de forma persuasiva, com o intuito de guiar o leitor para a realização de alguma ação desejada pelo copywriter. Essa ação, por exemplo, pode ser uma compra ou o cadastro do email em algum banco de dados.
Muitas pessoas pensam que copywriting é apenas escrever bem, respeitar regras gramaticais, utilizar a linguagem certa e uma formatação adequada.
Entretanto, é primordial gerar conversões com o texto, não só por intermédio de um e-mail marketing, bem como um artigo, uma landing page ou um roteiro para um vídeo de vendas.
Escrever bem não é uma tarefa fácil. E escrever com foco na conversão é ainda mais complexo.
Mas, existem alguns métodos e fórmulas que podem te ajudar a elaborar uma carta de vendas eficiente.
Fique conosco até o final desse artigo, para você descobrir como escrever uma copy (texto de vendas) certeira com o objetivo de aumentar as suas conversões de forma extraordinária.
Diferença entre Copywriting e Marketing de conteúdo
Antes de mais nada, precisamos entender a diferença entre esses termos. Para algumas pessoas a diferença é óbvia, mas muitas confundem esses dois conceitos.
O Copywriting foca em ações diretas para conversões de vendas a curto prazo. Como foi dito, ele é usado em anúncios, e-mails, páginas de vendas e captura.
Já o Marketing de conteúdo consiste em conteúdos e materiais educativos, focados em resultados de médio e longo prazo.
Ainda que tenham conceitos diferentes, são fundamentais um para o outro. Não adianta produzir um vídeo de conteúdo maravilhoso, no seu canal do Youtube, mas não usar anúncios persuasivos para conseguir visualizações para ele.
Da mesma forma acontece com o inverso. Não adianta um anúncio matador, mas quando a pessoa chegar no seu canal, ver que o conteúdo é de baixa qualidade.
Por isso as técnicas de copywriting precisam ser usadas em todas as interações com o cliente.
O que considerar para escrever uma boa copy
O mais importante aqui é conhecer o seu público a fundo. Além de todos os dados demográficos, é preciso saber o que o seu potencial cliente pensa, fala, ouve e vê. Transformá-lo em uma persona e entender os sonhos, as necessidades, e os hábitos dele.
Ter todas essas informações em mãos, inclusive as objeções que podem impedir o consumidor de comprar, vai possibilitar que você desenvolva uma copy sob medida para esse potencial cliente.
Desse modo, existem muitas maneiras de encontrar essas informações. Entre elas, você pode pesquisar comentários em redes sociais, fazer pesquisas de opinião com os atuais clientes, entre outras.
Por exemplo: imagine que o Jordinei é um excelente cantor e tem um canal no Youtube, onde dá dicas sobre canto. Ao longo do tempo, ele percebeu que muitas pessoas faziam comentários nos vídeo, falando sobre dificuldades em alcançar notas agudas sem desgastar a voz.
Desse modo, Jordinei, ao notar que esse problema era constante com os seus inscritos, decide lançar um curso focado em técnicas para cantar em tons altos, em vez de detalhar demais todas as modalidades de canto.
Quando o Jordinei foi lançar esse curso, ele testou anúncios com copys como: “Cante agudo sem machucar a garganta ou perder a voz” e “Cante agudo de forma natural”.
Mas e agora? Como escrever copys eficientes?
Gatilhos mentais
Existem várias formas de cativar o potencial cliente. Não só usando a curiosidade, como também mostrando um problema, oferecendo uma solução ou criando uma polêmica.
A mensagem precisa ser direta e simples. Já que textos muito abstratos não costumam funcionar muito bem.
Vamos conferir os 5 principais gatilhos mentais para criar uma copy matadora:
1. Escassez
Esse é um dos gatilhos mentais mais poderosos que existem. Ele tem um grande poder na mente das pessoas, pois desperta um sentimento de perda no consumidor.
Mesmo quando não queremos muito alguma coisa, a sensação de perder nos incomoda.
Para ter um exemplo prático, é só Imaginar se o título desse artigo fosse: Gatilhos mentais: Leia antes que esse artigo saia do ar.
2. Prova Social
Uma outra poderosa forma de persuasão, é o gatilho da Prova Social. Visto que mostrar pessoas consumindo um produto ou serviço costuma atrair mais clientes.
Em suma, nós somos seres sociais, portanto, costumamos concordar e acreditar na maioria.
Reúna depoimentos verdadeiros de clientes que já consumiram o seu produto. Podemos te garantir que as suas vendas vão aumentar se você usar testemunhos de clientes satisfeitos.
3. Autoridade
Atrelada a prova social, temos o gatilho da Autoridade. Se as pessoas veem ou ouvem outras falando bem de você e do seu produto, acreditarão com mais facilidade nas suas ofertas de vendas.
Pois você será considerado um especialista na área.
4. Comunidade
Do mesmo modo como foi dito no item 2. Nós somos seres sociais, por isso gostamos da ideia de fazer parte de uma comunidade.
Por exemplo, quando estamos em um bar que toca o estilo de música que gostamos, nos sentimos confortáveis e felizes por estar com pessoas do mesmo gosto.
Um anúncio que passa a ideia que o consumidor vai pertencer a um grupo seleto de pessoas, costuma funcionar muito bem.
O ser humano gosta de se sentir especial.
Um bom exemplo de uma head line de comunidade seria: Leia esse artigo e descubra como entrar para o seleto grupo dos maiores copywriters do mundo.
5. Reciprocidade
A sensação mais clássica de reciprocidade, é quando nos sentimos “forçados” a retribuir alguém por um presente recebido.
O marketing de conteúdo trabalha muito bem com esse gatilho. Pessoas que recebem sequências de conteúdo de qualidade, que geram valor para a vida delas, geralmente se sentem impulsionadas a retribuir.
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Entendeu o que eu acabei de fazer?
Estrutura de Copywriting
Talvez até mais importante que as palavras, a estrutura de uma carta de vendas é essencial para um resultado positivo nas conversões.
Não existe apenas uma receita pronta para uma copy eficiente, cada uma tem um objetivo diferente. Mas existe uma estrutura básica que geralmente funciona em quase todos os casos.
Não significa que todas as suas copys vão ter essa estrutura. Um anúncio em banner, por exemplo, teria um texto muito pequeno para abordar todos os pontos que vamos ver agora.
Veja abaixo como geralmente é a estrutura de uma carta de vendas:
* Gancho
Comece chamando a atenção do leitor. Faça com que ele queira continuar lendo o texto
* Valide a informação
Apresente dados e a fonte da informação. Nesse momento você deve se apresentar também e mostrar a sua autoridade no assunto
* Fale das dores e desejos
Cite as necessidades e os desejos que você sabe que o seu público possui.
* Apresente o produto
Mostre para o leitor, como o seu produto ou serviço vai resolver o problema dele. Nessa hora, quebre também qualquer objeção que ele possa ter
* Prova social
Use os depoimentos de clientes satisfeitos para reforçar a confiabilidade.
* Benefícios e bônus
Apresente todos os ganhos e bônus que a pessoa vai ter ao adquirir o seu produto. Explique também o formato do produto, preço e as garantias
* Call to action
Para finalizar, conclua com uma chamada para ação. Faça o leitor realizar a ação que você deseja. Seja ela um clique em um link ou realizar uma compra.
A Copy move o mundo
Em resumo, tudo é copywriting. O texto de vendas está presente no nosso dia a dia desde a antiguidade. não é algo exclusivo do marketing digital, apesar da nomenclatura recente do tema.
Se você quer se destacar no mercado, faturar alto, independente do seu nicho de atuação, sendo você uma empresa ou um profissional liberal, desenvolver textos eficientes de vendas é fundamental.
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