O principal objetivo das empresas que investem em marketing de conteúdo, é alcançar os primeiros lugares nos mecanismos de buscas. Afinal, de que adianta gastar tempo e dinheiro na produção, mas ninguém consumir. Por isso, tão importante quanto produzir um material de qualidade é conseguir posicioná-lo bem. E para isso existem diversas estratégias de SEO que podem te ajudar.

Neste artigo você vai entender o que é e como executar uma estratégia de SEO que vai te colocar nas primeiras posições das buscas.

O que é SEO

A sigla significa “Search Engine Optimization”, que em português é “otimização para mecanismos de busca”. Consiste em um conjunto de técnicas e práticas de otimização para blogs, sites e páginas na web. 

O objetivo dessas otimizações é ranquear os conteúdos nas primeiras posições das buscas e gerar tráfego orgânico. Ou seja, sem gastar com anúncios. 

Você já deve ter percebido que quando busca um assunto no Google, a maioria dos resultados são dos mesmo domínios. 

Esses sites conseguiram se tornar relevantes, dentre outras coisas, otimizando bem os conteúdos e as páginas. 

As estratégias de SEO são fundamentais para quem visa se tornar autoridade online em algum assunto, atrair mais leads e consequentemente aumentar o faturamento da empresa.

Algumas pesquisas mostram que 90% da pessoas que pesquisam no Google, clicam apenas nos resultados da primeira página. E 60% delas nos primeiros 3 resultados. O que prova a importância de estar no topo.

O poder do Google para atração de clientes

Não é novidade que o Google se tornou uma ferramenta de pesquisa essencial em nosso dia a dia. Buscamos nele, desde significados de palavras, previsão do tempo, serviços, endereços, entre outras diversas informações.

Imagine-se viajando de férias em uma cidade diferente… caso queira sair para jantar, onde você buscaria informações sobre opções de restaurantes?

Ou suponha que você precise de dicas para que a equipe de vendas da sua empresa seja mais produtiva. Onde encontrar, rapidamente, material sobre abordagens comerciais?

Se você pensou no Google, esses são apenas dois exemplos práticos que mostram como essa ferramenta está presente em nossas vidas.

Sempre que precisamos de uma solução, o Google é a nossa primeira opção. Essa mudança na forma de pesquisa e consumo, fez com que a empresas buscassem maneiras de se posicionar melhor nas buscas para atender seus consumidores.

Mas chegar ao topo das buscas é uma guerra, por isso queremos te mostrar como se posicionar bem, mesmo que você ainda não tenha autoridade online.

Como o Google Funciona?

Antes de pensar em otimização, precisamos entender como o Google entende que um conteúdo é mais relevante que outro. Primeiramente, saiba que são mais de 200 critérios que a ferramenta analisa para ranquear as páginas. Mas fique calmo porque vamos falar apenas dos principais.

Quando fazemos uma busca, os resultados são divididos em pagos e orgânicos (gratuitos). Note na imagem abaixo que os resultados marcados com um quadro amarelo são aqueles que a empresa pagou pelo clique, por meio da ferramenta Google AdWords.

Os resultados marcados com um quadro verde estão bem ranqueados de forma orgânica (gratuita), apenas pelos fatores que o Google entende que aquele conteúdo merece estar ali.

Explicando de uma forma bem simplificada: o Google faz essa análise usando um robô que rastreia as páginas, entrando em todos os links, lendo tudo que a página tem e gravando nos servidores. E quando o usuário faz uma busca, o Google vai procurar em seus arquivos a página que corresponde melhor aos desejos do usuário.

Imagine que vamos organizar uma biblioteca por sessões de temas e relevância de livros. Para isso, vamos classificar a ordem dos livros analisando alguns fatores, como:

• Títulos
• Subtítulos
• Capa
• Índice
• O texto em algumas páginas

Após essa análise vamos colocar os melhores em primeiro lugar de acordo com a relevância.

Outros fatores que vamos usar para classificar os melhores conteúdos são:  

• Autores mais conhecidos
• Currículos dos autores
• Indicações
• Palestras
• Quantidade de obras lançadas

Transportando nosso exemplo para o SEO no Google, o algoritmo vai analisar se a página fala sobre o assunto, estruturas de títulos, subtítulos, texto, imagens, entre outros elementos. 

E as indicações na internet são feitas em forma de links recebidos. Quanto mais links, e de sites grandes, uma página tiver, maior será a chance dela alcançar as primeiras posições em uma busca no Google.

Outros fatores como, a velocidade de carregamento de uma página, peso dos arquivos, se o site é bem arquitetado e orientado para as palavras-chave relevantes, de acordo com o segmento da empresa, também contam para esse ranqueamento.

O que são palavras chave e porque são importantes para as estratégias de SEO?

As Keywords, como são conhecidas as palavras-chave, são a base das estratégias de SEO e trabalhos de otimização. Por isso a pesquisa de palavras-chave é essencial para nortear as atividades de Marketing e SEO na internet. 

Elas são os termos que os usuários pesquisam quando querem saber sobre algum assunto no Google. 

Você precisa escolher as palavras-chave certas para que o seu consumidor em potencial busque algo relacionado ao seu negócio. Ou melhor, sobre a solução que sua empresa oferece.

Mas essa escolha não pode ser guiada por “achismos”. É preciso conhecer a fundo seu público e entender em que estágio da jornada de compra ele está.

Um dos maiores erros nas estratégias de SEO é a escolha de palavras-chave irrelevantes para o seu consumidor.

Por isso, é fundamental mapear a jornada de compra e quem são suas personas. Sugiro que acesse dois dos nossos conteúdos:

O primeiro é um artigo sobre Como fazer um Mapa da Empatia em 5 passos. Nele você vai ver como conhecer melhor o seu potencial cliente.

O segundo é um vídeo sobre Jornada de Compra. Nele você vai descobrir como facilitar e acelerar a decisão de compra do consumidor.

Como escolher as Palavras Chave

Em estratégias de SEO, as palavras-chave são, basicamente, classificadas em 3 tipos:

* Head Tail

São mais amplas e geralmente descrevem uma categoria. Como por exemplo, “Marketing Digital”, “Cirurgia Plástica”, “Pós-graduação”. Elas costumam ter um volume de buscas alto e muita concorrência.

* Middle Tail

São um pouco mais específicas e mostram que o usuário já está se aprofundando no assunto. Como por exemplo, “O que é Marketing Digital”, “Tipos de cirurgia plástica pós maternidade”, “Pós-graduação para engenharia civil”.

* Long Tail

São palavras muito específicas, com menos volume de buscas, que mostram que o consumidor está buscando uma solução e está aquecido para realizar uma compra. Como por exemplo, “Como aplicar estratégias de marketing digital”, “Cirurgia de Abdominoplastia em São Paulo”, “Pós-graduação presencial no Rio de Janeiro”

Estratégias de SEO para Conteúdo

Depois de identificado o perfil detalhado do consumidor, sua jornada de compra, e as palavras chave mais relevantes para atingir seu público, é hora de produzir um conteúdo de qualidade e otimizado.

Mas antes de continuarmos com o tráfego orgânico, é válido dizer que, anúncios pagos, tanto no Google quanto em redes sociais como o Facebook, podem trazer ótimos resultados e acelerar o retorno das suas estratégias de Marketing Digital.

Principalmente após o mapeamento de persona e dos hábitos da mesma, que citamos anteriormente. 

Mas, vamos voltar ao tráfego orgânico, pois a intenção do SEO é conseguir ranquear no Google sem precisar investir em anúncios.

Essa jornada pode ser um pouco mais longa e exigir esforço na produção de conteúdo, mas em troca, a autoridade e o retorno conquistados podem colocar a sua empresa em outro patamar.

Lembre do exemplo da biblioteca: para um autor que está no fundo da prateleira subir, e se tornar destaque na sua sessão, é preciso produzir mais conteúdos, com frequência, qualidade, bem formatados e receber citações de outros grandes autores.

E a primeira dica é: 

1- Tamanho e Qualidade do Conteúdo

Uma pesquisa realizada pela SEMRush mostrou que a qualidade e o tamanho do conteúdo são requisitos decisivos para um bom ranqueamento no Google. Por isso, pense nisso se for escrever em um blog.

O estudo compilou os “top 10 resultados” para uma base de 600 mil palavras-chave. Os resultados mostraram que:

• Não importa o volume de buscas de uma palavra-chave, as páginas com mais conteúdo conseguem melhores posicionamentos.
• Os conteúdos mais longos conseguem ranquear melhor para as palavras com alto volume de busca
• Páginas com ranqueamento melhor para palavras “long tail” possuem mais conteúdo do que as páginas com ranqueamento para as “head tail”

2 – Definição de Pauta

Depois de definir as palavras-chave por período ou assunto previamente definido, faça uma pesquisa para conhecer quais os conteúdos que estão ranqueando bem para cada palavra.

E lembre-se, nada de achismos. Nessa fase você já conhece seu público a fundo e precisa gerar um conteúdo de valor para o consumidor. Algo que realmente solucione um problema dele.

O objetivo desse material pode ser atraí-lo para a sua base, oferecendo um segundo conteúdo mais denso mediante cadastro, ou direcioná-lo para um contato comercial. Ou seja, vai depender da sua estratégia e do estágio que o prospect se encontra na jornada de compra.

3 – Otimização do conteúdo

A melhor maneira de otimizar um conteúdo é entendendo o que o motor de busca do Google vai avaliar. O algoritmo é inteligente, portanto não adianta repetir a palavra-chave ao longo do texto de maneira exagerada.

Saiba que o robô do Google lê o seu artigo e compara com os que estão melhores posicionados. Se o seu não fizer sentido por conta de repetições, for incompleto e não tirar as dúvidas do leitor, provavelmente não performará bem.

O que deve ser feito

• Avaliação da dificuldade e relevância de uma palavra-chave ao seu público
• Produzir artigos objetivos que resolvam o problema do seu leitor
• Pensar na experiência do usuário 

O que não deve ser feito

• Produzir conteúdos pensando apenas nas buscas e ignorar as necessidade e o estágio do ciclo de vendas da sua persona
• Não se preocupar com a experiência do leitor durante a leitura
• Produzir conteúdos rasos que não sanam dúvidas
• Pensar apenas no volume de busca das palavras chave

Ferramentas para análise de palavras-chave

Separamos algumas ferramentas gratuitas para te ajudar na análise das palavras e no comportamento do usuário.

* Google Trends

Ferramenta para acompanhar tendências de mercado, e comparar palavras-chave para entender melhor o comportamento de busca.

* Keyword Planner

Essa ferramenta é obrigatória para as estratégias de SEO e para as campanhas de link patrocinado. As principais informações que ela oferece são: Volume de busca, concorrência (em busca paga), custo médio por clique e dificuldade de ranqueamento (em busca orgânica).

* Google Search Console

Essa ferramenta também é essencial para quem faz SEO. É possível saber quais palavras chave estão levando para o seu site, frequência que o seu site aparece (impressões), se existe algum problema de design na página, se a indexação está estável, travas que dificultam a leitura dos robôs, entre outras métricas.

Conclusão

A estratégias de SEO não se resumem apenas a palavras-chave e conteúdos escritos em sites ou blogs. Mas é impossível falar de SEO, de maneira completa, em apenas um artigo. 

Neste em questão, focamos mais nos conteúdos escritos, páginas e Google. Mas existem diversas estratégias para vídeos no Youtube, conteúdos em áudio, entre outros formatos.

Além de dicas para otimização de páginas para dispositivos móveis. Ou seja, existe um mundo de informações para que o assunto se esgote.

E da maneira que as tecnologias de machine learning estão evoluindo, talvez seja impossível esgotar o assunto. Por isso é fundamental se atualizar constantemente.

Não importa em que segmento você atue, cada vez mais a inteligência em dados será fator principal para se destacar no mercado. 

Se você deseja adequar sua empresa a esse novo mundo e estruturar um processo de marketing e vendas completo, sem precisar entender tudo sobre marketing digital, agende uma reunião com um de nossos especialistas.